quarta-feira, 6 de março de 2013

Futebol e horário de verão

Domingo, 17 de fevereiro
Horário

Hoje é o primeiro dia pós horário de verão. Não tenho elementos suficientes para contestar o dito cujo, só posso dizer que não gosto. Como muita gente, aliás. Segundo as informações, o setor elétrico teria economizado algo em torno de 4,5% da geração de energia no período, o que representaria cerca de 280 milhões de reais. Não sei se essa correspondência entre os MWh e os R$ está correta, mas se for só isso (280 mi) o ganho é bem mixuruquinha. Não compensa o que as pessoas perdem em termos de adaptação às alterações de fuso horário, relógio biológico, essas coisas. O tal horário de verão deveria passar por uma análise mais rigorosa, ouvidas também as autoridades do setor de saúde e não apenas as do setor elétrico.

Futebol

Como hoje é domingo, é bom falar um pouco de futebol. Mas as notícias que tenho em mãos não são das melhores. Um time catarinense, o Juventus de Jaraguá do Sul, está desistindo de disputar o campeonato estadual, por absoluta falta de condições financeiras. O time perdeu a ajuda da Prefeitura e não consegue patrocinadores privados. Segundo as declarações de seus dirigentes pela TV, o time faz hoje o seu último jogo.

Já durante a semana que passou, outro time, dessa vez do Paraná, anunciou que fechará as portas logo após o encerramento do campeonato estadual. Vai disputar o torneio até o fim, mas depois vai embora para nunca mais voltar. É o Arapongas, time que representa a simpática cidade de mesmo nome, cognominada a “cidade dos passarinhos”, onde todas as ruas têm nomes de pássaros. Aliás, Jaraguá do Sul e Arapongas são cidades de mais ou menos o mesmo porte.

Os dois episódios refletem a realidade do futebol brasileiro nas cidades do interior. Com a disseminação de jogos transmitidos pela televisão, qualquer cidadão que tenha uma TV em casa pode assistir um clássico da modalidade a cada fim de semana, seja ele disputado no Brasil ou no exterior. Daí, perde o interesse pelos jogos dos times locais, geralmente fracos e sem maior qualidade técnica. A falta de interesse do público desestimula os patrocinadores.

Alô CBF: é preciso repensar os campeonatos regionais. Digo, os estaduais, já que os regionais talvez sejam a solução (campeonatos do Nordeste – esse já existe –, do Sul, do Sudeste etc). Os estaduais talvez venham a servir de classificação para os regionais. São fórmulas que a CBF poderia estudar se estivesse menos preocupada com as veleidades pessoais dos seus dirigentes.

 De novo

Amanhã viajo de volta para Curitiba, onde passo por novo procedimento cirúrgico, na terça-feira. Trata-se de uma ablação eletro-fisiológica no coração. Não sei se acertei o nome, os entendidos em cardiologia que me corrijam se estiver errado.

Por causa disso não sei se poderei atualizar o diário.

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